A chegada de novos quimonos para as beneficiárias do Lar Santa Mônica por uma campanha interna promovida pela CAGECE tem animado o trabalho que desenvolve o treinador Júlio Silva.
O Lar Santa Mônica, projeto dos Agostinianos Recoletos em Fortaleza (Ceará, Brasil) que alberga meninas y adolescentes enviadas pelas autoridades competentes por terem sido vítimas de abuso, exploração, violência ou desatenção, celebra a chegada de novos quimonos para a prática do karatê.
As beneficiárias do Lar Santa Mônica praticam esse esporte desde faz quase quatro anos. O treinador Júlio Silva dedica-se voluntariamente a ensinar essa arte marcial com um programa devidamente reconhecido e autorizado pelo Juizado da Infância.
Essa prática vai além do simples aprendizado de técnicas marciais: ela promove o equilíbrio mental e físico, fortalece a autoestima, anima aos comportamentos realizados com disciplina e fortalece a resiliência das participantes.
O karatê tornou-se uma ferramenta poderosa para que as beneficiárias do Lar Santa Mônica desenvolvam confiança em si mesmas e aprendam a superar desafios com coragem e determinação. Também anima muito ao grupo como tal, fortalecendo-se o carinho mutuo e a companhia de umas com outras.
Uma parceria com a Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (CAGECE), que apoia iniciativas sociais e o esporte como ferramenta de transformação de vidas, tem permitido a chegada de novos quimonos para a prática do karatê.
No sábado dia 08 de fevereiro celebrou-se um evento emocionante para a entrega oficial dos quimonos. A CAGECE mobilizou esforços de muitos para garantir esse importante traje, essencial para a prática do karatê.
Trajar o quimono representa respeito, igualdade e compromisso. Também fortalece a identidade de grupo e incentiva às meninas a crescer e evoluir. Cada movimento ensinado no tatame é uma lição de superação, e cada quimono é um lembrete de que, com apoio e dedicação, as beneficiárias podem construir e ser protagonistas de um futuro mais digno e esperançoso.
Era bem grande a emoção e o agradecimento em cada entrega do material às beneficiárias, pois receber o quimono também era para elas um reconhecimento ao esforço na aprendizagem e um prêmio por ter se mantido constantes.
A união da sociedade civil, representada pelo voluntário Júlio Silva, das empresas socialmente responsáveis representadas pela CAGECE e dos projetos sociais como o Lar Santa Mônica impacta diretamente na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade, oferecendo oportunidades e ferramentas para um futuro mais promissor.