“Precisamos discutir, provocar conversas”. O Lar Santa Mônica realiza uma série de vídeos em redes sociais para sensibilizar junto com o jornal O Povo contra a violência que atinge crianças e adolescentes.
Uma série de vídeos em redes sociais alertam sobre a importância de educar às crianças e adolescentes, sensibilizar à sociedade, determinar as principais causas e consequências e iniciar as denúncias na luta contra o abuso, exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes.
Um dos vídeos se centra em ações quotidianas de proteção para as crianças e adolescentes frente ao abuso sexual, através de atos simples mas de grande repercussão na vida dos pequenos.
Assim, se invita a estabelecer com frequência um diálogo sobre a privacidade das partes íntimas do corpo e aprender o significado do pudor; também que as crianças devem logo aprender e entender que elas são donas de suas ações e podem e devem dizer “Não” sem se sentir culpadas perante oferecimentos contrários a sua liberdade.
Também convida-se a orientar sobre as situações de risco mais comuns e sobre como se proteger e alertar a outros adultos das intenções não claras dos possíveis agressores; e, por último, se anima a explicar que os “segredos” não são bons, que sempre que alguém tenta ocultar uma proposta ou ação o mais normal é que exista algo de errado.
No segundo vídeo se fala das principais precauções ante o abuso infantil. É um dever de todos os adultos que tem contato habitual com menores, mais quando são vidas que estão baixo sua manutenção: educar sexualmente é bom e necessário.
Assim, podem facilmente se ensinar conceitos de autoproteção, sobre consentimento, a integridade corporal, sobre os sentimentos e como fazer gestão deles e as diferenças entre toques agradáveis, de carinho e ânimo, frente àqueles invasivos, que tem outros objetivos como o abuso.
Neste caso, as famílias são convidadas a supervisar a internet, orientar os filhos a não responderem mensagens de desconhecidos, nem enviarem nunca fotos de qualquer tipo ou fornecerem dados pessoais ou informações que possam facilitar encontros pessoais não desejados.
Os adultos nesses casos devem tamém observar o comportamento dos menores, ficar atentos a como se desenvolve a criança diante de pessoas próximas ou tentar saber o motivo de ela demonstrar desapreço ante alguém por quem de começo deveria ter afeto. A maior parte dos abusos acontecem no lar e a maior parte dos agressores pertencem ao círculo mais íntimo da criança.
O terceiro vídeo promove a cidadania consciente dos adultos lembrando um artigo da Constituição brasileira (227) que fala por si só:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Por último, estes vídeos convidam a denunciar quando há qualquer ato de violência contra crianças e adolescentes; a denúncia é a primeira porta para liberar às vítimas e para que os agressores não continuem impunes fazendo dano a essa e mais outras crianças.
Para isso há vários modos: no Brasil existe o número telefônico 100 para este tipo de denúncias; e também se lembra que o Conselho Tutelar, a Polícia Civil, as Delegacias especializadas, a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal tem competências para ajudar nesses casos.
Para os crimes que são cometidos através da Internet, Redes sociais e aplicativos de mensagens há um link específico das autoridades para qualquer tipo de crime contra crianças e adolescentes (sistema Safernet).
O Lar Santa Mônica continua sua luta em defesa de crianças e adolescentes. Nos últimos meses tem contado com algumas parcerias importantes; assim, os Correios e Comissão Judiciária de Adoção Internacional do Ceará (Cejai) levaram ate às beneficiárias do Lar presentes de Natal.
Antes, foi o Consulado da República Federal da Alemanha, representado pelos cônsules Johannes Bloos e Marlene Pinheiro, os que estiveram na instituição conhecendo sua tarefa e animando sua ação.
E já em janeiro, o Lar Santa Mônica tem participado de uma ação nas redes sociais da Marcenaria Revest concursando por cestas básicas.