
A vida e a segurança das pessoas dependem de, no momento certo, não duvidar e saber responder aos perigos e acontecimentos que, mesmo inesperados e indesejados, sempre podem ser prevenidos. O “Coletivo Mentes que Voam” tem por isso capacitado aos funcionários e colaboradores para responderem a essas situações.
Para os funcionários e colaboradores do Lar Santa Mônica, projecto sócio-educativo dos Agostinianos Recoletos em Fortaleza (Ceará, Brasil), saber sobre primeiros socorros é de extrema importância, pois pode fazer a diferença entre o simples susto e a tragédia em situações de emergência.
No Lar Santa Mônica estão acolhidas em regime integral (24 horas por dia, 07 dias pela semana) ao redor de 30 menores de idade acompanhadas sempre por educadores e membros da equipe profissional de atenção e de gestão. A presença continuada das meninas e adolescentes precisa de um cuidado permanente, além dos conhecimentos para saber como agir perante uma eventualidade.
Essas habilidades são ainda valiosas para a prevenção de complicações antes de acontecerem, para a promoção e educação das beneficiárias sobre comportamentos seguros e para não perder tempo em fazer o certo logo que começar um acidente ou contingência.
É por isso que todos os colaboradores internos do Lar Santa Mônica, em parceria com o Coletivo para o desenvolvimento de pessoas e comunidades Mentes quem Voam, através do profissional Henrique de Sousa Castro, tem passado durante o dia 08 de setembro por uma bateria de formação voltada para prevenção e aplicação dos primeiros socorros em situações de emergência, focada especialmente em como atender ao público infanto-juvenil.
Tem sido também o jeito do Lar Santa Mônica de responder à conhecida como Lei Lucas, isto é, a Lei Federal 13.722 que obriga às escolas, públicas e privadas, espaços educacionais e recreativos infanto-juvenis em todo território nacional brasileiro a estarem preparados para atendimentos de primeiros socorros.
O nome como é conhecida essa lei provém de Lucas Begalli, uma criança de apenas 10 anos de idade que perdeu a vida em São Paulo durante um passeio escolar por asfixia mecânica. A perícia demonstrou que essa fatalidade poderia ter sido evitada se os responsáveis pelo evento tivessem tido uma simples formação sobre primeiros socorros.
O fato de o Lar Santa Mônica ser um abrigo permanente para crianças e adolescentes e contar com o Centro Cultural Santo Agostinho como espaço de apoio escolar com aulas, biblioteca e sala de informática é motivo suficiente como para buscar cumprir assa lei.
Depois dessa jornada de capacitação os funcionários do Lar Santa Mônica estão devidamente preparados e certificados para aplicar medidas de primeiros socorros diante de emergências. Obrigado ao Coletivo Mentes que Voam por essa colaboração e formação.