Durante o mês de julho, em um contexto de férias escolares, visitas institucionais e festas populares, o projeto socioeducativo dos agostinianos recoletos de Fortaleza nomeou Luiza Aparecida, psicóloga do Lar, como nova diretora-geral.
O legislativo municipal de Fortaleza, Ceará, representado no sistema político brasileiro pela Câmara de Vereadores, reconheceu no dia 28 de junho o Lar Santa Mônica como “entidade relevante na garantia dos direitos da criança e do adolescente na cidade de Fortaleza”.
O agostiniano recoleto José García Corcuera acolheu esta homenagem, pela qual a Câmara Municipal de Fortaleza veio tornar visível a importância dos treze anos de trabalho contínuo em favor de meninas e adolescentes que sofreram algum tipo de violência, abandono, exploração, abuso ou violação de seus direitos fundamentais.
Esse tipo de reconhecimento honorífico é dado a entidades sem fins lucrativos, serviço social ou pessoas físicas que tenham prestado serviços à sociedade com seu trabalho ou dedicação, desde que tenham valor filantrópico e contribuam para o desenvolvimento local.
O reconhecimento é concedido após um vereador ou o próprio prefeito fazer uma proposta ao plenário, que depois a vota, e é recebida em uma cerimônia formal.
Luiza Aparecida Dias, nova coordenadora geral
A psicóloga do Lar Santa Mônica que acompanha este projeto desde 2010, praticamente desde a sua criação, Luiza Aparecida Dias (Três Fronteiras, São Paulo, Brasil), foi nomeada no dia 14 de julho coordenadora-geral do Lar Santa Mônica.
Uma cerimônia simples na presença de todos os colaboradores, voluntários e beneficiárias serviu para receber esta comissão das mãos da promotora do projeto, a Província de São Nicolau de Tolentino da Ordem dos Agostinianos Recoletos, que continua exercendo através da Associação Beneficente dos Agostinianos Recoletos em Fortaleza a direção titular.
Ferias, visitas e atividades pastorais
Durante todo o mês de julho as atividades no Lar Santa Mônica têm aproveitado tanto as férias escolares das beneficiárias quanto o clima festivo popular das festividades chamadas de juninas, que têm como ingredientes principais a festa de São João Batista, as famosas fogueiras e o ambiente rural nordestino.
No início de julho aconteceu o arraial ou festa popular com fantasias, danças e comidas típicas, brincadeiras infantis e muita diversão para as pequenas. Os trabalhadores e voluntários festejaram junto com as beneficiárias, criando um clima de fraternidade, alegria, trabalho em equipe e melhoria da convivência entre todos.
É uma forma de compartilhar vida e diversão muito diferente da que acontece durante o ano letivo, por isso, é de grande importância para que no Lar Santa Mônica as relações humanas sejam fortalecidas em outras dimensões, não apenas na dimensão profissional.
Um dos dias também foi dedicado a uma corrida, com premiações para os seis primeiros lugares, e com preparação prévia, quase profissional, até mesmo com aquecimento. A diversão foi mais uma vez garantida.
No dia 8 de julho, realizaram-se consultas oftalmológicas a todos as beneficiárias que foram oferecidas por voluntários da Fundação Leiria de Andrade.
Posteriormente houve uma visita e um passeio de barco pelo parque do Rio Cocó, um dos mais tranquilos e bem cuidados da cidade de Fortaleza.
No dia 16 de julho, realizou-se a cerimônia de batismos e primeiras comunhões de algumas das beneficiárias que livremente quiseram receber os sacramentos, depois de receberem a catequese correspondente.
Já no dia 18 de julho, aconteceu a visita de seis colaboradores da ONG holandesa Free a girl, colaboradora assídua do Lar Santa Mônica.
