Há anos, a Cidade dos Meninos , centro socioeducativo dos Agostinianos Recoletos da Costa Rica, oferece a seus alunos do último ano, uma série de atividades para valorizar o tempo que passaram na instituição. Uma delas é essa despedida espiritual.
A cada ano, cerca de uma centena, dos mais quinhentos alunos da Cidade dos Meninos, chega ao fim de sua etapa nesta instituição socioeducativa dos Agostinianos Recoletos nos arredores de Cartago, Costa Rica. O último ano implica não apenas a saída da instituição, mas também a entrada na vida adulta, seja realizando estudos superiores ou entrando no mundo do trabalho.
Como qualquer outro centro educacional, é realizada uma grande cerimônia de formatura para despedi-los. Mas além disso, a Cidade dos Meninos propõe outras atividades, a partir do último trimestre do ano, que servem para reforçar os valores aprendidos e a criação de um vínculo que, já como ex-alunos, permite que esses jovens desenvolvam sua vida adulta sem sentir-se desacompanhados.
Uma dessas atividades é a convivência fraterna e espiritual, em que todos fortalecem os laços por meio da convivência, da oração em comum, dos jogos… se desenvolvam fora da própria Instituição, para permitir que um novo ambiente e a saída da rotina habitual, animem a los beneficiários a viver este momento com mais intensidade.
Dia 23 de setembro, passado, acompanhados por 14 adultos para cobrir todas as necessidades de alimentação e organização, os alunos do décimo segundo ano da Cidade dos Meninos foram para a Fazenda Valverde em El Yaz de Paraíso.
Ali puderam desfrutar de um dia inteiro, repleto de propostas educativas, recreativas e espirituais. O diretor, o agostiniano recoleto Jesus Maria Ramos, começou o dia com uma oração e incentivo para “viver um dia agradável e com disposição, colocando Deus em primeiro lugar e tudo em suas mãos”.
Houve dinâmicas de descontração e um rally com desafios de todos os tipos, físicos e intelectuais. Também foram entregues os prêmios “mais e melhores”, resultado de uma pesquisa com os próprios alunos, que escolheram os melhores entre eles, em múltiplas vertentes, muitas delas baseadas desde o bom humor, como o prêmio “mais dorminhoco”.
Houve também tempo para dois espaços de reflexão em comum e uma oração também vivida de forma fraterna. Por fim, receberam uma camiseta com a assinatura de todos e uma série de cartas de incentivo daqueles que foram seus professores e monitores.
