Informações vocacionais e de contato para acompanhar possíveis processos de discernimento e acompanhamento vocacional dentro da Família Agostiniana Recoleta.

A verdade é que não nos podemos nos queixar! (rs, rs…). Nem precisa dizer que Deus quer a felicidade de todos. Qualquer agostiniano recoleto sempre vai lhe responder que “vive em comunidade”. Nada estranho para quem conhece as Ordens religiosas, muitas das quais assim o fazem.

Mas, nós vivemos “em comunidade” do mesmo modo que queria Santo Agostinho: o fato de viver juntos, de possuir tudo em comum, permite que nosso coração se sinta mais unido a Deus; e nos sentimos felizes assim e não por outras vias, embora as respeitemos totalmente, como são o amor de casal, gastar dinheiro livremente, ir aonde a pessoa quiser ou quando quiser, trabalhar num determinado lugar ou cargo… Nossa escolha é diferente; não é nem melhor nem pior, e sim que gostamos mais e nos sentimos chamados a isso.

Comunidad recoleta orando.
Comunidade recoleta orando. Noviciado de Monteagudo, Navarra, Espanha.

Nossa forma de vida é simples, normal e comum. Em nossas casas não há distinções; todos somos e nos sentimos iguais; nelas não há forasteiros nem bens privados dos quais não possa usar qualquer dos membros da comunidade.

A oração em comum da Liturgia das Horas e a Celebração da Eucaristia sustentam nosso dia. E por muitas que sejam nossas tarefas e responsabilidades, não abrimos mão de nossos tempos de convivência depois das refeições. Todos colaboramos em diferentes trabalhos encomendados à comunidade, segundo o lugar e a dedicação que cada um tenha.

Nem tudo é rezar, trabalhar e juntos passar bem. Também dedicamos parte do nosso tempo ao estudo, como bons filhos de Santo Agostinho. Porque saber mais, nos facilita servir melhor, nos faz mais livres e nos ajuda a entender-nos como pessoas e a atender o mundo ao nosso redor.

Religioso agostiniano recoleto estudando e investigando.

Todos temos um mesmo propósito e deixamos nossas casas familiares por um mesmo motivo. As diferenças de idade, caráter, forma de pensar, se vivem da mesma forma que numa família. E é claro que elas existem! A ninguém se nega a liberdade de opção, mas todos sentimos necessidade do respeito fraterno, como irmãos que não pensam da mesma maneira, e sua forma de ser é diferente.

Mesmo assim, não negamos que todos nós procuramos assumir valores comuns, com atitudes que nos ajudam a sentir-nos unidos e a praticar a fraternidade de verdade. Buscamos que o outro se converta em alguém com um valor, com um sentido, com uma esperança.

Você percebe que forma simples de viver?

Comunidade recoleta partilha momentos de alegria durante o Natal.

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