Mariano Gazpio. Aquarela de Santiago Bellido. Valladolid, Espanha, 2017. Detalhe.

Chegou na China aos 24 anos, sem entender o idioma ou conhecer a cultura local. Com seu caráter afável, sua humildade e profunda vida espiritual, Frei Mariano Gazpio ganhou a confiança e o carinho do povo; entrou nesses corações a tal ponto que muitos decidiram se juntar à comunidade eclesial e participar ativamente da evangelização.

Chegou à China aos 24 anos, sem entender o idioma ou conhecer a cultura local. Com seu caráter afável, sua humildade e profunda vida espiritual ganhou a confiança e o carinho do povo; entrou nesses corações a tal ponto que muitos decidiram se juntar à comunidade eclesial e participar ativamente da evangelização.

Neste ano missionário para a Província de São Nicolau de Tolentino, curso pastoral no qual a Ordem dos Agostinianos Recoletos centra-se no lema “Somos profetas do Reino: pobres, projetos sociais, periferias”, AgustinosRecoletos.org traz á cena uma figura que acreditamos profundamente significativa pela sua forma de ser e pelo seu jeito de fazer.

Trata-se de frei Mariano Gazpio Ezcurra (Puente la Reina, Navarra, Espanha, 1899 – Pamplona, Navarra, Espanha, 1989), agostiniano recoleto, um dos fundadores da primeira comunidade de essa Ordem na China em 1924.

Na matéria repassamos sua biografia de uma maneira rápida, para depois ficarmos mais perto de sua faceta missionária porém desde diversas perspectivas, tais como:

Missionário no mundo em chamas: como Mariano Gazpio viveu sua missão numa época de grande convulsão, sem apenas conhecer a paz o a segurança, devido à sucessão continuada de guerras em China na primeira metade do século XX.

Missionário de profunda fé e vida espiritual: como Mariano Gazpio viveu sua vocação missionária desde a confiança absoluta em Quem tinha lhe enviado a evangelizar tão longe da terra dele.

Missionário em comunidade de irmãos: como Mariano Gazpio sentiu que fazia parte de uma comunidade missionária y o que isso significava para ele pessoalmente.

Missionário de y para as pessoas: como Mariano Gazpio via àqueles quem servia na Missão; e como agia buscando o bem deles e entregando todas suas capacidades. Para isso, voltaremos na sua biografia para saber e que ele fez e como o fez nos quatro destinos que teve dentro da missão da China: Chengliku, Yucheng, Chutsi e a casa central da Missão em Kweiteh/Shangqiu.

Guia e servidor dos irmãos: os últimos 11 anos Mariano Gazpio foi superior religioso da missão e também teve de levar por vários motivos o leme da Diocese. Como foi essa tarefa de servir aos seus irmãos missionários?

Fim da etapa missionária: como viveu Mariano Gazpio a expulsão da China e como sobreviveu no meio a persecução, isolamento e desprezo das autoridades.

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